Ryuzaki
Avatar Sobre Mangá

Galerá aqui eu trago a junção de varios artigos sobre mangá encontrado na internet, com certeza terá muitas coisas que voces não imaginavam, boa leitura, o texto ficou meio grande mas vale a pena, Divirta-se





Historia

O mangá (português brasileiro)  (漫画) literalmente traduzido "história(s) em quadrinhos" é a palavra usada para designar as histórias em quadrinhos feitas no estilo japonês. No Japão, o termo designa quaisquer histórias em quadrinhos. Sua origem está no Oricom Shohatsu (Teatro das Sombras), que na época feudal percorria diversos vilarejos contando lendas por meio de fantoches. Essas lendas acabaram sendo escritas em rolos de papel e ilustradas, dando origem às histórias em sequência, e consequentemente originando o mangá. Vários mangás dão origem a animes para exibição na televisão, em vídeo ou em cinemas, mas também há o processo inverso em que os animes tornam-se uma edição impressa de história em sequência ou de ilustrações.

Mangá antigo


Os mangás têm suas raízes no período Nara (século VIII d.C.), com o aparecimento dos primeiros rolos de pinturas japonesas: os emakimono. Eles associavam pinturas e textos que juntos contavam uma história à medida que eram desenrolados. O primeiro desses emakimono, o Ingá Kyô, é a cópia de uma obra chinesa e separa nitidamente o texto da pintura.
A partir da metade do século XII, surgem os primeiros emakimono com estilo japonês. O Genji Monogatari Emaki é o exemplar de emakimono mais antigo conservado, sendo o mais famoso o Chojugiga, atribuído ao bonzo Kakuyu Toba e preservado no templo de Kozangi em Kyoto. Nesses últimos surgem, diversas vezes, textos explicativos após longas cenas de pintura. Essa prevalência da imagem assegurando sozinha a narração é hoje uma das características mais importantes dos mangás.
No período Edo, em que os rolos são substituídos por livros, as estampas eram inicialmente destinadas à ilustração de romances e poesias, mas rapidamente surgem livros para ver em oposição aos livros para ler, antes do nascimento da estampa independente com uma única ilustração: o ukiyo-e no século XVI. É, aliás, Katsushika Hokusai o precursor da estampa de paisagens, nomeando suas célebres caricaturas publicadas de 1814 à 1834 em Nagoya, cria a palavra mangá — significando "desenhos irresponsáveis" — que pode ser escrita, em japonês, das seguintes formas: Kanji (漫画), Hiragana (まんが), Katakana (マンガ) e Romaji (Manga).

Os mangás não tinham, no entanto, sua forma atual, que surge no início do século XX sob influência de revistas comerciais ocidentais provenientes dos Estados Unidos e Europa. Tanto que chegaram a ser conhecidos como Ponchie (abreviação de Punch-picture) como a revista britânica, origem do nome, Punch Magazine (Revista Punch), os jornais traziam humor e sátiras sociais e políticas em curtas tiras de um ou quatro quadros.
Diversas séries comparáveis as de além-mar surgem nos jornais japoneses: Norakuro Joutouhei (Primeiro Soldado Norakuro) uma série antimilitarista de Tagawa Suiho, e Boken Dankichi (As aventuras de Dankichi) de Shimada Keizo são as mais populares até a metade dos anos quarenta, quando toda a imprensa foi submetida à censura do governo, assim como todas as atividades culturais e artísticas. Entretanto, o governo japonês não hesitou em utilizar os quadrinhos para fins de propaganda.
Sob ocupação americana após a Segunda Guerra Mundial, os mangakas, como os desenhistas são conhecidos, sofrem grande influência das histórias em quadrinhos ocidentais da época, traduzidas e difundidas em grande quantidade na imprensa cotidiana.
Nessa época, mangás eram bastante caros, começaram a surgir compilações em akahons (ou akabons, livros vermelhos), livros produzidos com papel mais barato e capa vermelha e do tamanho dos cartões postais .
É então que um artista influenciado por Walt Disney e Max Fleischer revoluciona esta forma de expressão e dá vida ao mangá moderno: Osamu Tezuka. As características faciais semelhantes às dos desenhos de Disney e Fleischer, onde olhos (sobretudo Betty Boop), boca, sobrancelhas e nariz são desenhados de maneira bastante exagerada para aumentar a expressividade dos personagens tornaram sua produção possível. É ele quem introduz os movimentos nas histórias através de efeitos gráficos, como linhas que dão a impressão de velocidade ou onomatopeias que se integram com a arte, destacando todas as ações que comportassem movimento, mas também, e acima de tudo, pela alternância de planos e de enquadramentos como os usados no cinema. As histórias ficaram mais longas e começaram a ser divididas em capítulos.

Em 1947, Tezuka criou publicou no formato akahon, um mangá escrito por Sakai Shichima, Shin Takarajima (A Nova Ilha do Tesouro), um título de grande de sucesso que chegou a vender 400 mil exemplares.
Osamu Tezuka produz através de seu próprio estúdio, o Mushi Production, a primeira série de animação para a televisão japonesa em 1963, a partir de uma de suas obras: Tetsuwan Atom (Astro Boy). Finalmente a passagem do papel para a televisão tornou-se comum e o aspecto comercial do mangá ganhou amplitude, mas Tezuka não se contentou com isso. Sua criatividade o levou a explorar diferentes gêneros — na sua maioria, os mangás tinham como público-alvo as crianças e jovens —, assim como a inventar outros, participando no aparecimento de mangás para adultos nos anos sessenta com os quais ele pôde abordar assuntos mais sérios e criar roteiros mais complexos. Ele também foi mentor de um número importante de mangakas como Fujiko & Fujio (dupla criadora de Doraemon), Akatsuka Fujio, Akira "Leiji" Matsumoto, Tatsuo Yoshida (criador de Speed Racer) e Shotaro Ishinomori.
Assim, os mangás cresceram simultaneamente com seus leitores e diversificaram-se segundo o gosto de um público cada vez mais importante, tornando-se aceitos culturalmente. A edição de mangás representa hoje mais de um terço da tiragem e mais de um quarto dos rendimentos do mercado editorial em seu país de origem. Tornaram-se um verdadeiro fenômeno ao alcançar todas as classes sociais e todas as gerações graças ao seu preço baixo e a diversificação de seus temas. De fato, como espelho social, abordam todos os temas imagináveis: a vida escolar, a do trabalhador, os esportes, o amor, a guerra, o medo, séries tiradas da literatura japonesa e chinesa, a economia e as finanças, a história do Japão, a culinária e mesmo manuais de "como fazer", revelando assim suas funções pedagógicas.






Estilo

Para os japoneses as histórias em quadrinhos são leitura comum de uma faixa etária bem mais abrangente do que a infanto-juvenil. A sociedade japonesa é ávida por leitura e em toda parte vê-se desde adultos até crianças lendo as revistas. Portanto, o público-consumidor é muito extenso, com tiragens na casa dos milhões e o desenvolvimento de vários estilos para agradar a todos os gostos.
Por isso os mangás são comumente classificados de acordo com seu público-alvo.
Histórias onde o público alvo são meninos — o que não quer dizer que garotas não devam lê-los — são chamados de shounen (garoto jovem, adolescente, em japonês) como One Piece, Naruto, Bleach etc. e tratam normalmente de histórias de ação, amizade e aventura.
Histórias que atualmente visam meninas são chamadas de shoujo (garota jovem em japonês) e têm como característica marcante as sensações e sensibilidade da personagem e do meio (também existem garotos que leem shoujo.) como Nana.
Além desses, existe o gekigá, que é uma corrente mais realista voltada ao público adulto (não necessariamente são pornográficos ou eróticos) como, por exemplo Lobo Solitário e ainda os gêneros seinen para homens jovens e josei para mulheres. Os traços típicos encontrados nas histórias cômicas (olhos grandes, expressões caricatas) não são encontrados nessa última corrente.
Existem também os pornográficos, apelidados hentai. As histórias yuri abordam a relação homossexual feminina e o yaoi (ou Boys Love) trata da relação amorosa entre dois homens, mas ambos não possuem necessariamente cenas de sexo explícito.
Os edumangás que são mangás didáticos voltados para o ensino de diversas matérias.

rosto desenhado em estilo manga





Publicação


A ordem de leitura de um mangá japonês é a inversa da ocidental, ou seja, inicia-se da capa do livro com a brochura à sua direita (correspondendo a contracapa ocidental), sendo a leitura das páginas feita da direita para a esquerda. Alguns mangás publicados fora do Japão possuem a configuração habitual do Ocidente.
Além disso, o conteúdo é impresso em preto e branco, contendo esporadicamente algumas páginas coloridas, geralmente no início dos capítulos, e em papel reciclado tornando-o barato e acessível a qualquer pessoa.
Os mangás são publicados no Japão originalmente em revistas antológicas impressas em papel-jornal parecidas com listas telefônicas. Essas revistas com cerca de 300 à 800 páginas são publicadas em periodicidades diversas que vão da semana ao trimestre. Elas trazem capítulos de várias séries diferentes. Cada capítulo normalmente tem entre dez e 40 páginas. Assim que atingem um número de páginas em torno de 160~200, é publicado um volume encadernado, chamado tankohon ou Tankōbon, no formato de bolso, que então contém apenas histórias de uma série. Esses volumes são os vendidos em diversos países dependendo do sucesso alcançado por uma série, ela pode ser reeditada em formato bunkoubon ou bunkouban (完全版) (mais compacto com maior número de páginas) e wideban (ワイド版) (melhor papel e formato um pouco maior que o de bolso).
Uma das revistas mais famosas é a Shonen Jump da editora Shueisha. Ela publicou clássicos como Dragon Ball, Saint Seiya (ou Cavaleiros do Zodíaco), Yu Yu Hakusho e continua publicando outra séries conhecidas como Hunter x Hunter, Naruto, One Piece, Bleach e Death Note. Existem também outras revistas como a Champion Red mensal (Akita Shoten), que publica Saint Seiya Episode G (Cavaleiros do Zodíaco Episódio G), a Shonen Sunday semanal (Shogakukan), que publicava InuYasha, e a Afternoon mensal (Kodansha). Entre outras, podem-se citar também a Nakayoshi (Kodansha), revista de shoujo famosa que publicou entre outros Bishoujo Senshi Sailor Moon e Sakura Card Captors, e a Hana to Yume (Hakusensha) que publica Hana Kimi e Fruits Basket.

Há também os fanzines e dōjinshis que são revistas feitas por autores independentes sem nenhum vínculo com grandes empresas. Algumas dessas revistas criam histórias inéditas e originais utilizando os personagens de outra ou podem dar continuidade a alguma série famosa.Esse tipo de produto pode ser encontrado normalmente em eventos de cultura japonesa e na internet. O Comiket (abreviação de comic market), uma das maiores feiras de quadrinhos do mundo com mais de 400.000 visitantes em três dias que ocorre anualmente no Japão, é dedicada ao dōjinshi.








Criticas

Uma crítica comum aos mangás feita por ocidentais é a de que são excessivamente violentos e pornográficos ou eróticos. Contudo, segundo Frederik L. Schodt, esse tipo de generalização está longe da verdade, ainda que ele admita que há sim mangás em que a pornografia e a violência são excessivos.Para ele, esse tipo de generalização habitualmente ignora as origens dos quadrinhos japoneses no ukiyo-e e no kibyoshi, que costumavam retratar cenas eróticas ou violentas, além de comparar os mangás com os quadrinhos ocidentais (Schodt refere-se mais especificamente aos quadrinhos dos Estados Unidos que costumavam sofrer autocensura desde a década de 1950). Vale lembrar que no Japão existem vários estilos e tipos de mangá destinados a públicos diferentes e idades diferentes.
Mesmo no Japão surgem, de tempos em tempos, polêmicas envolvendo alguma publicação. Por exemplo, na década de 1960, Harenchi Gakuen de Go Nagai foi acusado de erotismo excessivo. Este mangá trata de uma escola em que acontecem situações eróticas, foi criticado e chegou a ser queimado em público por pais. O caso de Tsutomu Miyazaki, assassino em série japonês considerado um otaku, levou vários pais e educadores a se preocuparem com o conteúdo dos mangás, já que foram encontrados vários mangás e animes eróticos na casa deste. Em resposta a esse caso, surgiu na década de 1990 um movimento contra os "livros daninhos". Pais, professores, políticos e a imprensa cobraram mais responsabilidade das editoras acerca do conteúdo dos mangás e de sua explícita classificação etária. Por exemplo, o jornal Asahi Shimbun disse em um editorial em 1990 que os mangás influenciavam negativamente as crianças, o governo de Tóquio adotou em 1991 a "Resolução Restringindo Livros Daninhos" e criou-se uma comissão na Dieta para discutir a questão. Tudo isso fez com que as editoras criassem um código moral para os mangás e passassem a indicar conteúdo inadequado na capa das publicações utilizando selos específicos. Mas, de acordo com Alfons Moliné, pouco depois, a partir de 1993, o policiamento diminuiu e as editoras deixaram de marcar as publicações e de por o código moral em prática. Os artistas, por seu lado, se reuniram para defender a liberdade de expressão nos mangás. Finalmente, em 2002 o mangaká Motonori Kishi foi julgado e condenado a um ano de prisão por obscenidade por sua obra Misshitsu. Este é o primeiro caso em que um mangá é julgado por violação do artigo 175 do Código Penal japonês, o qual controla o conteúdo de filmes, livros e obras de arte em geral e gerou discussões acerca da liberdade de expressão. Segundo o juiz, o mangá era "gráfico demais".
Nos Estados Unidos, os mangás foram repetidas vezes alvo de discussões envolvendo o empréstimo de exemplares de mangás ou mesmo de livros sobre eles por adolescentes em bibliotecas ou a presença deles em seções inadequadas de livrarias. Em 2006, uma mãe pediu e conseguiu que o livro do estudioso Paul Gravett fosse retirado das bibliotecas públicas do condado de Victorville na Califórnia depois que seu filho de 16 anos disse ter visto imagens de sexo no livro. Em um caso semelhante, um pai em Portland, Oregon, descobriu que seu filho havia pego mangás com classificação para maiores de 18 anos em uma biblioteca local. E uma livraria em Lexington, na Carolina do Sul mudou a localização da sua seção de mangás após receber reclamações de uma mãe.
Algumas críticas envolvem a pornografia infantil, os mangás dos gêneros lolicon e shotacon (além de videogames e pornografia na internet em geral no Japão) e a sua proibição. Em 1999 e 2004 foram aprovadas no Japão leis criminalizando a prostituição infantil e a criação e venda de material pornográfico envolvendo menores, mas a posse de tais materiais continua sendo permitida. Pressões internacionais têm forçado o país a rever estas leis. Em 2008, a UNICEF afirmou que o país não estava se esforçando o bastante para colocar em prática acordos internacionais dos quais é signatário e combater a pedofilia.[82]Contudo, a nova legislação não deve incluir os mangás e animes: seus defensores argumentam que regulamentações feririam a liberdade de expressão e que os personagens não são reais e, portanto, não são vítimas de violência.
Outra corrente de críticas se dirige a "invasão" dos mangás no mercado ocidental. Em 2005, no álbum Asterix e o Dia em que o Céu caiu de Asterix o autor, Albert Uderzo, coloca Asterix e outros personagens lutando contra Nagma, anagrama de mangá, e contra clones que ironizam super-heróis dos Estados Unidos, no que seria a realidade de autores europeus no presente.Contudo, o autor se defendeu dizendo que não tem nada contra os mangás e menos ainda contra os quadrinhos dos Estados Unidos, que teriam lhe inspirado sua profissão, e que foi mal interpretado. No mesmo estilo, Arnaldo Niskier da Academia Brasileira de Letras publicou em 12 de fevereiro de 2008, coluna na Folha de S. Paulo criticando a influência dos mangás nos jovens e afirmando que "conhecer o fenômeno é uma forma de colocar limites em sua expansão, para que prevaleça, no espírito dos jovens, se possível, muito mais a riqueza da cultura brasileira".




Tipos de Mangá

Os animes e mangás são divididos em categorias.
Vou falar sobre as mais conhecidas:

1ª Shoujo (少女) é uma palavra usada para se referir a animes e mangás voltados para o público feminino.
Serve para categorizar as comédias românticas ou os romances.
Exemplos de animes e mangás shoujo: Ouran High School Host Club, Azumanga Daioh e Fruits Basket.

2ª Mahō shōjo (meninas mágicas) apresentam meninas com capacidades sobre-humanas e que são forçadas a lutar contra o mal. As mahō shōjo são também conhecidas no Japão como majokko (魔女っ子, majokko? lit. menina(s) feiticeira(s)). Existe também os mahō shōnen (魔法少年, menino(s) mágico(s)), facilmente identificáveis por seguirem essas mesmas características e constituem geralmente de séries shonen.
Exemplos de animes e mangás mahō shōjo: Sailor Moon, Corrector Yui, Sakura Card Captors, Meninas Super Poderosas Geração Z e Guerreiras Mágicas de Rayearth.

3ª Kodomo (子供, criança) é um gênero para o público infantil. Mangás infantis também são conhecidos como kodomomuke manga (子供向け漫画) e os animês, kodomomuke anime (子供向けアニメ).
Exemplos de animes e mangás kodomo: Astro Boy, Beyblade, Kirby, Medabots, Mirmo Zibang!, Pokémon, Meu Amigo Tororo e Hamtaro.

4ª Shounen (少年) é usado para se referir aos animes e mangás mais violentos e cheios de ação, competição e lutas. Costumam ter romances leves, nunca correspondidos ou realizados e belas mulheres. É voltado para o público masculino.
O estilo de desenho não tem muitas características próprias, mas geralmente é mais simples que o shoujo.
Exemplos de animes e mangás shounen: Death Note, Naruto e Witch Hunter Robin.
A linha que divide um shoujo de um shounen hoje em dia é muito ‘fina’, por assim dizer, é difícil classificar um anime como InuYasha, School Rumble ou Ranma 1/2, por exemplo, que tem romance, comédia e luta.
Costuma-se classificá-los como shoujo, shounen e shoujo, respectivamente.

5ª Gekiga (劇画) é um tipo mais adulto de mangá, um estilo que retrata tanto temas reais quanto fictícios.
Criado por Yoshihiro Tatsumi e mais adotado por outros artistas japoneses de uma linha mais séria de mangá. Assim como Will Eisner havia criado o termo graphic novel para diferenciar trabalhos mais sérios de arte sequencial dos quadrinhos comuns ou populares, esses novos artistas japoneses criaram o termo gekiga para designar trabalhos mais adultos dentro dos quadrinhos nipônicos.
Com um traço pesado, é um estilo não muito difícil de ser identificado: tramas psicológicas, busca de lei e ou vingança, armas (de fogo, espadas, adagas e tonfas), sangue, mortes, guerras, flashbacks, máfia, brigas de rua, drogas, corrupção, entre outros, são alguns elementos que o caracterizam.
Exemplos de animes e mangás gekiga: A Lenda de Kamui, Kozure Okami (Lobo Solitário), Vagabond, Sanctuary e Akira.

6ª Ecchi (エッチ), essa palavra, em japonês, quando dirigida a uma pessoa ou a um fato tem o mesmo significado de hentai, mas quando usado como adjetivo (ex: revista ecchi), significa pornografia. No ocidente, a palavra é usada de outra forma: a definição para ecchi é o que está entre “normal” e “hentai”, nisso se inclui a nudez e os vários clichés comuns nos animes. Enquanto não mostrar os órgãos genitais, ou alguma cena de sexo explícito (mesmo que censurados) podemos dizer que é ecchi. Os motivos para sempre haver alguma cena “ecchi” em um anime, é obvio: chamar a atenção dos telespectadores. Resumindo: Animes ou mangás com insinuação sexual, sexo implícito ou qualquer coisa do tipo é ecchi.
Normalmente os mangás e animes que possuem cenas ecchi utilizam pelo fim humorístico, um humor pervertido.
Exemplos de animes e mangás ecchi: Love Hina, Mahou Sensei Negima, Onegai Twins, Green Green e Magikano.

7ª Hentai essa palavra é usada para referir-se aos animes e mangás de cunho sexual, onde você encontrará cenas de sexo explícito.
É como uma revista erótica de quadrinhos, tem história, mas também tem as cenas de sexo no meio. Pode ter romance, ou pode ser mais ‘violento’. Lembrando: essa categoria é voltada para maiores de dezoito anos hehehe
Exemplos de animes e mangás hentai: Inu Neko, Futari H.

8ª Josei (女性) é o nome dado aos mangás e animes normalmente voltados para o público feminino adulto.
Assim como os mangás de meninas são chamados de shōjo, o de meninos são chamados de shōnen, os ‘hentais’ mulheres são chamados de Josei.
O Josei é um amadurecimento do shōjo. As histórias são geralmente na vida e o cotidiano feminino, mostrados de forma mais realista. Uma vertente crescente é a abordagem da homossexualidade (sendo chamado de yaoi, quando masculino e de yuri, quando femininom nos últimos anos, pois a cultura japonesa considera romântico o amor proibido entre duas pessoas do mesmo sexo. Suas histórias tendem a ser menos fantasiosas e o uso de fantasia e ficção científica é raro. Outra característica dos Josei é a liberdade para se criar as histórias, pois não existem restrições. Pode-se colocar cenas explícitas de sexo em histórias Josei sem que sejam consideradas pornográficas.
Como a maioria dos Josei possuem características mais realistas, suas adaptações em geral são para filmes, novelas e seriados de televisão. Ainda não existe uma entrada significativa de Joseis e Seinens no ocidente, sendo que muitos poucos foram lançados e a maioria dos títulos disponíveis são traduções feitas por fãs na internet como: Pet Shop of Horrors, Papa to Kiss in the Dark, Honey and Clover, Gokusen, Nodame Cantabile, Paradise Kiss, Wolf’s Rain e Michiko e Hatchin.

9ª Seinen (青年) que significa “homem jovem” no Japão, e é a definição dada aos mangas e animes voltados para o público masculino entre os 20 a 40 anos.
Algumas histórias de Seinen possuem personagens em idade típica de Shonen, como personagens em idade escolar, mas os temas são mais maduros, geralmente contendo sexo e violência, que não são adequados em revistas infanto-juvenis. Os personagens dos Seinen geralmente estão em torno dos 20 aos 40 anos e passam por problemas típicos de sua faixa etária, tendo muitas histórias se aprofundando em temas como negócios e política passando até por complexas histórias de ficção científica que exigem conhecimento universitário para se compreender. Outra característica considerada madura está na escrita. Os mangas seinen usam Kanjis de nível universitário.
Uma curiosidade ente os Seinen é o fato recente de antigas séries de Shonen como Cavaleiros do Zodíaco terem suas continuações em revistas Seinen, destinando-se ao mesmo público que lia a revista 15 ou 20 anos atrás.
Exemplos de animes e mangás seinen: Afro Samurai, Akagi, Akira, Berserk, Elfen Lied, Gantz, Ghost in the Shell e Hellsing.

10ª Outros termos que você pode encontrar:
(Lembrando que nosso site possui apenas o intuito de informar as pessoas sobre os diversos tipos de mangá e anime existentes no Japão, assim como os diversos gêneros de filmes que existem no Brasil, não apoiamos pedofilia ou qualquer outro crime do gênero.)
- Shoujo-ai = romance entre meninas;
- Shounen-ai = romance entre meninos;
- Loli-con = hentai com crianças/meninas;
- Shota-con = hentai com crianças/meninos;
- Toddlerkon = romance entre bebês ou crianças;
- Futanari = hentai com hermafroditas;
- Yuri = hentai homossexual/garotas;
- Yaoi = hentai homossexual/garotos;


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